A fofura craft de Karina Caldeira

Karina Caldeira é uma estilista indie que espalha suas coleções em lojas como Endossa, Cada Qual e o espaço Como Assim? no shopping Center 3 aos domingos, aqui em São Paulo.

Eu disse indie porque além de cuidar pessoalmente de tudo relacionado à marca, a Karina não faz milhares de peças para todo mundo ficar igual por aí, é tudo em pequena quantidade e extremamente bem feito. O que resume bem indie, hipster, craft e qualquer outra palavra usada por moderninhos para descrever algo bom.

Os modelos, são para corpos reais, não ideais. O caimento e acabamento são sempre impecáveis, a modelagem valoriza o corpo, seja tamanho 36 ou 48.

 

Em toda coleção, os tecidos são de boa qualidade e as estampas, diferentes. Com “cara” de Karina Caldeira, sem cair na mesmice. Afinal, não tem nada mais chato que comprar uma peça e quatro anos depois ela ainda fazer parte do catálogo.

Não é o que acontece com a Karina, ainda bem. Evolução sempre!

E esse post todo de introdução é só pra dizer que eu estou completamente maluca, insana, babando loucamente por esse casaco de gatos que ela acabou de lançar!

Todo em moletom 100% algodão, custa R$ 89. Socorro, é muita lindeza!!!

Eu sou fã há anos e tenho vestidos lindooos, que acompanham essa delícia (nunca!) de efeito sanfona, tão presente na minha vida.

Ah, todos os vestidos tem nomes femininos! Esse abaixo se chama Catarina e também custa R$ 89.

E aí? Ainda em dúvida? Corre pra loja virtual (se não puder ir a um dos pontos de venda, claro!) porque vai ter fofura, romantismo, um toque lúdico e ar retrô na medida certa. Tudo isso traduzido em peças incríveis, duráveis e com preços justos.

Créditos das fotos: loja.karinacaldeira.com.br

Holy Burger!

Só tem duas coisas que me deixam de mau humor na vida: música e comida ruins.

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Não é completamente o caso do Holy Burger, mas devo dizer que meu humor ficou neutro depois da visita.

O local é pequenininho, mas bem bonito, a decoração mistura estilo industrial e rock, bem nos padrões das novas hamburguerias. As mesas são grandes demais e se você for em dupla, provavelmente vai sentar nos balcões (depois de escalar os bancos altíssimos!).

O atendimento é rápido e atencioso; o cardápio, conciso.

Pedi um Original e para beber, uma Pink Lemonade. Estava na semana de refrigerantes especiais, mas como eu não bebo refrigerante, não vou comentar. A Mari (@marigran) pediu o mesmo lanche e topou dividir uma porção pequena de batatas.

O hambúrguer é muito bom! Gigante, suculento e leve, é quase um suflê de hambúrguer de tão levinho! O pão é fresquinho, o queijo derrete bem e as cebolas caramelizadas são deliciosas, mas o bacon não têm gosto nenhum. Tanto que a Mari nem percebeu que tinha bacon dentro do lanche o.O

As batatas são ruins (ou vieram ruins para nós!), passadas, algumas estavam até amargas. E chegaram frias, dava pra perceber que não foram fritas na hora, ou por ser fim do turno, despacharam assim mesmo (ainda bem que pedimos uma porção pequena para dividir!).

A Pink Lemonade precisa de ajustes também. Nem a cor do Pink nem o sabor da Lemonade cumprem o papel direito, mas a apresentação é bonitinha.

O som, ah, o som… Que decepção ver uma coleção de vinis, incluindo um Turn Blue, do Black Keys, lindão na estante e a diarréia barulhenta do Green Day tocando altíssimo. Questão de gosto? Pode ser, mas é mais questão de “Que ano é hoje?”


O saldo da visita é neutro, como já dei spoiler no começo do texto. Apesar do hambúrguer ser muito bom (muito mesmo!), as batatas, a bebida e o som, não são/estavam.
Ao menos ganhamos vales-batatas, assim dá para comparar em uma próxima vez e mudar de opinião (ou não!).

The Fontaines (ou: a banda com delay de 10 anos)

Charlotte tem vinte anos, Hank tem 25. São irmãos e formam o duo The Fontaines.

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A banda de L.A. foi formada em 2013 e conta com mais três músicos nas apresentações ao vivo.

Fazem um pop fácil de ouvir, ainda mais se tivessem surgido em 2005.

Datado, mas não incompetente, o timbre da vocalista lembra Lily Allen em tempos áureos. O ritmo, Imelda May, Caro Emerald e até The Pipettes, a primeira formação.

É just ok, e se comparado ao pop atual, sobe o nível um tiquinho.

As três músicas lançadas até agora tem nomes de atores: Paul Newman, Dustin Hoffman e Cate Blanchett. Um banda de L.A. prestando tributo à Hollywood.

Não empolga, mas é gostosinho de ouvir (no trabalho ou no trânsito infernal de São Paulo, principalmente).

Music Monday III

O Music Monday III tem duas bandas que eu gosto muito e uma que descobri hoje (e gostei logo de cara).

The Asteroids Galaxy Tour é uma banda dinamarquesa formada em 2008. Composta pela vocalista Mette Lindberg e pelo produtor Lars Iversen, no palco, a banda aumenta pra seis integrantes. Mas explodiu mesmo depois da música “The Golden Age” ser usada como trilha sonora do comercial “The Entrance” da Heineken, em 2011. O vocal estridente, quase infantil de Mette e o indie pop psicodélico são as marcas registradas da banda.

Rock the Ride é o segundo single do álbum Bring Us Together, que saiu em setembro.

Twin Peaks é um quarteto de garage rock de Chicago que começou abrindo os shows dos excelentes The Orwells. Entre tantas bandas iguais, as guitarras estridentes e o voz profunda de Clay Frankel [ver Making Breakfast] Twin Peaks é uma mistura da revolução trazida pelo The Strokes no começo dos anos 2000 e a exaltação do vocal sóbrio, que marcou os anos 80.

Mind Frame é o terceiro vídeo do álbum Wild Onion, o melhor disco de 2014, na minha opinião. E fala sério, uma banda chamada Twin Peaks não tem a menor possibilidade de ser ruim.

O duo madrilenho Deers é formado por Ana Garcia Perrote e Carlota Cosials (inicialmente). Depois de uma viagem pela costa da Espanha, onde compartilharam experiências ruins em relacionamentos, noites bem loucas e muita bebida, nasceu a banda, que tem o nome “Deers” por causa dos chifres que todo mundo leva em algum momento da vida. Depois de “Bamboo” e “Trippy Gum”, duas novas integrantes Ade Martin e Ámber Grimbergen foram adicionadas e vem trabalhando no primeiro álbum da banda.

Trippy Gum, assim como os outros singles, tem um clima DIY e super caseiro. Apesar disso, as faixas são polidas graças à mixagem de Diego García (The Parrots), mas o riff cru e inconstante é a principal caraterística da banda.

Too cool for school!

Aquele do outro show do Paul McCartney

Eu nunca repito show. Quer dizer, quase nunca.

A minha teoria é que o amor pela banda ou cantor não sobrevive a dois shows.

O outro motivo é que tem muitos shows diferentes para serem vistos. E ir sempre aos mesmos, é meio imbecil.

Foi assim com o U2. Foi assim com Lily Allen e Franz Ferdinand. Kasabian escapou por pouco. Provavelmente porque cancelaram aquele Planeta Terra Festival.

Mas Paul McCartney não.

Paul McCartney é mais do que a estatística.

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E muito me surpreendeu ler nos grandezzZZzz portaiszzZZ de músicazzZZzzROINC, que o show foi praticamente o mesmo de 2010. Sério, se você só descobriu em 2014 que o show do Macca (e o de qualquer um) é roteirizado, me desculpe, mas você é um imbecil.

Todo mundo sabe que as alterações são mínimas. Que apesar de NEW ser um álbum excelente, o setlist é praticamente o mesmo de 2010 (e de décadas antes, só pra avisar, tá?). Que sempre vai ter firula em português, o joguinho de passa ou repassa em Hey Jude, ou público que não sabe cantar nem metade de uma música (imagine com a inclusão de músicas novas? Socorro!), mas se diverte assim mesmo.

É um show previsível sim, mas taxá-lo dessa maneira, não é novidade nenhuma.

E não torna quem o faz, um crítico inovador.

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Bom mesmo é o show de uma banda que ninguém conhece, com público de oito pessoas – incluindo os parentes dos integrantes – , onde o vocalista não tem fôlego pra cantar duas músicas, sem aparentar que ficou três meses à deriva no Oceano Pacífico.

Observação importante: eu também vou a esses shows que acabei de descrever.

E em muitos deles.

Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

É ôta fumiga.

Paul McCartney não se encaixa na categoria “before it was cool”. E se você, caro críticuzão, classifica assim… Bicha, melhore.

Vai ter casal coxinha (e coxinhas avulsos também), tia sacudida, criança, chuva de papel picado, muito choro, coreografia no piano, gracinhas com a cidade e um monte de hits. Por mais que não seja novidade, é um espetáculo que vale (muito) a pena. E ter a oportunidade de ver isso mais de duas – ou trinta – vezes na vida, é fantástico.

Eu, felizmente, pude ir de novo. E me sinto honrada.

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A voz dele estava melhor – se é que isso é possível – a banda que o acompanha é perfeita, todos estavam se divertindo (ou bêbados, nunca saberei) no palco e… o setlist mudou!

Sabe o que isso ocasionou, amiguinhos?

Em uma plateia chocha, já desanimada por causa da chuva e um Paul McCartney tentando animar o público sem graça e mal agradecido, de todas as maneiras.

Exceto eu.

Porque sério, eu fico possuída pelo ritmo ragatang… não pera… Pelo demônio…isso, demônio.

Grito tanto que minhas amígdalas ficam podres por uma semana (no mínimo), pulo, canto, danço, bato palma, assovio e chupo cana… é uma praticamente uma possessão/exorcismo.

E com o Paul, mais ainda. Eu viro a Emily Rose.

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E mesmo que a acústica do Allianz Parque seja péssima (temo por Rolling Stones =\), que a chuva tenha desanimado o público, que a organização tenha sido ridícula, que o ingresso seja horroroso (o da Up and Coming Tour era lindo *—-*), foi inesquecível, mais uma vez.

Gostaria de ter surtado muito mais em Back in the USSR e Helter Skelter, se o som não tivesse estourado ao mínimo riff de guitarra, então para mim, as melhores da noite foram Something, e And I Love Her.

E Let it Be. Mas Let it Be foi mais que Let it Be.

Foi a escolhida para homenagear o Paul no segundo dia. O estádio inteiro transformado em uma galáxia de celulares, os balões de coração e todo mundo cantando junto (e alto) pela primeira vez naquela noite.

Pode parecer cafona. E realmente é.

Mas foi a primeira vez que eu a ouvi inteira depois do funeral do meu pai. Sem a opção pausar, trocar, pular ou desligar. É muito difícil escutar uma música associada a um momento tão triste, sem desabar. Muito mesmo. E eu sabia que seria um mar de lágrimas – e realmente foi – mas não de tristeza.

Foi um carinho no coração.

Live and Let Die em seguida, me deu um motivo maior para sorrir. Não só pelo show pirotécnico ou pelo riff mais incrível de todos os tempos.

Meu pai adorava essa música. E a letra dela.

Era exatamente o que eu precisava ouvir.

Então, a única coisa que eu tenho a dizer, depois de tudo isso é:

Muito obrigada, Sir Paul McCartney. Mais uma vez.

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The Hipster Business Name Generator

Hipsters. Assunto polêmico.

Expressões como: mainstream, before it was cool, posers, fakes e soooo last season são automaticamente relacionadas. Ou completadas pelo Google.

Mas o hipster lifestyle não é o assunto principal hoje, e sim o mundo hipster dos negócios. Então, se você faz cervejas artesanais, geleias artesanais, biscoitos artesanais, sorvetes artesanais, artesanatos (opa, é crafts) artesanais, ad infinitum artesanais… e precisa de um nome hipster para que os modernos pirem e te deixem rico, é só clicar no Hipster Business Name Generator!

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Vai dizer que um food truck chamado Flower & Pail não é too cool for school?

Vinyl me, PLEASE!

Gosta de bebida? Gosta de música? Fica pensando em playlists para cada reunião de amigos?

Guarde seu precioso tempo, a Vinyl Me Please faz isso por você.

O serviço harmoniza música e bebidas. Por US$ 27 ao mês, discos são enviados para a sua casa, juntamente com uma receita ilustrada de coquetel que combina com a playlist.

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Ao acessar o site, você precisa solicitar um convite, e daí é só escolher o plano que mais combina com o seu estilo de vida e bolso. Os álbuns já enviados e a resenha do vinil do mês também estão disponíveis, além de acesso ao The Standart, um semanário sobre música que impulsiona novas bandas.

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Música incrível em vinil, bons drinks e amigos? Nada mais importa!

Mapas Afetivos

Sabe a pracinha onde você caiu de bicicleta e ganhou o melhor algodão doce do mundo (depois de chorar muito)? Ou aquele bar no meio da cidade, onde você conheceu seu melhor amigo? A balada que você foi e encontrou o vocalista da sua banda preferida fritando na pixxxta? Ou o restaurante que demorou demais para trazer a sua conta e você acabou conhecendo um boy magia?

Pois é, sempre tem um lugar que traz uma lembrança e uma lembrança que leva a um lugar.

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Pensando nisso, surgiu o projeto Mapas Afetivos. Desenvolvido pelo Liquid Media Laab, é uma narrativa da história pessoal de cada um, contada a partir dos lugares onde aconteceram. A área colaborativa do site, só estará disponível em janeiro de 2015, nas comemorações do aniversário de São Paulo.

Ideia linda, memórias preciosas. ‘Bora lá contar sua história!

Music Monday II

Que o OK Go faz clipes fantásticos, todo mundo sabe, mas dessa vez, eles se superaram!

Em uma coreografia extremamente bem ensaiada, o clipe de I Won’t Let You Down conta com a participação de drones, guarda-chuvas e mocinhas japonesas para criar uma espécia de psicodelia em modo manual.

A música é legalzinha, bem padrão OK Go mesmo, mas é o que tem pra hoje e não dá pra exigir muito de uma segunda-feira, né?

Kiesza é uma dessas cantoras pop que vale a pena prestar (muita) atenção. Canadense, é modelo, atriz, dançarina, compositora e… militar! Sim, ela fez parte da marinha canadense e se especializou em decifrar códigos, antes de se dedicar à música. Já compôs músicas para Rihanna, Kylie Minogue e Icona Pop, mas o sucesso só veio esse ano, com o lançamento de Hideaway – cujo clipe foi feito todinho em um único take – , que estreou em 1º lugar no UK Singles Charts.

O vídeo No Enemiesz, lançado dia 24 de outubro,  começa num loft com estilo industrial e móveis coloridos, Kiesza tira a roupa para ganhar dançarinos – literalmente – com muitos passinhos, street style e batidas dos anos 90.

Obs: Quem tem saudades da Alexia, vai curtir Kiesza.

O Tiga não lançava uma música boa desde Shoes, em 2009, mas de repente, lembrou da fórmula mágica e resolveu criar Bugatti. Repetitiva, eletrônica até o talo e com um vídeo cheio de cenas NSFW (Not Safe for Work), voltou das cinzas direto pra uma explosão de cores.

Habemus Food Trucks!

O risco de um restaurante falir no primeiro ano de existência é GIGANTE. Em um cidade com o aluguel pornográfico como São Paulo então, nem se fala…

Depois de muito tempo (muito  mesmo!) os food trucks receberam autorização para circular por São Paulo. Uma alternativa bem legal, que estourou nos EUA e Europa há alguns anos, e traz comida boa, design incrível e eleva o nível da comida de rua.

Mas, o que diferencia o food truck, daquela van do dog na porta da balada?

A proposta de vender comida na rua é a mesma, mas o conceito é diferente. Os food trucks investem na qualidade dos ingredientes, técnica de preparação e inovação do menu, além do design customizado do truck e material promocional. A filosofia é servir comida fácil de comer, de alta qualidade – sem ser necessariamente gourmet –  e com preço amigo.

 

Por causa do excesso de carros, os food trucks ainda circulam pouco por Sâo Paulo, e, por isso existem os food parks – como o Butantan Food Park – , que são espaços onde os food trucks estacionam e formam uma praça de alimentação ao ar livre!

Entre os melhores, na minha opinião, estão:

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Buzina Food Truck, que traduz direitinho o conceito: um caminhão estiloso, comida incrível e ambiente descontraído. Tem sanduíche cubano, salada de abóbora com queijo de cabra, frango ao curry e arroz doce com calda de caramelo. Delícia pouca é bobagem!

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La Peruana Food Truck, que serve pratos sempre fresquinhos da culinária peruana. Ceviche, tacu tacu, lomo saltado e suspiro a la Limeña, tudo isso acompanhado de um Pisco Sour geladinho, hummmm!

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O Fichips Food, que é especializado no tradicional peixe com batatas fritas inglês. Também tem anéis de cebola empanados e um molho tártaro A-B-S-U-R-D-O! Comida boa, preço justo e um manequim vestido de guarda da realeza britânica, para garantir a segurança.

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A linda-linda-linda Kombosa Shake, uma kombi antiga que foi repaginada, e agora vende os melhores milk shakes da cidade! Tem os sabores tradicionais, como chocolate, morango, Nutella e Ovomaltine, mas também de tiramisu, cheesecake de caramelo com amêndoa, trufa de maracujá e lemon chip; tudo servido em copos listradinhos em tom pastel.

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Pra saber onde essas delicinhas estarão, é só acompanhar no Facebook. Lá, eles postam o endereço e o menu do dia =)